Ecossistemas de inovação e as cadeias curtas no abastecimento de alimentos saudáveis às populações vulneráveis em Mato Grosso do Sul durante a pandemia da Covid-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36920/esa-v29n2-7

Palavras-chave:

ecossistema de inovação, cadeias curtas de abastecimento, segurança alimentar

Resumo

Inseridos nesse contexto da pandemia causada pela Covid-19 e da insegurança alimentar, tem sido importante a manifestação do repensar “novas formas” de comercialização, distribuição e consumo territorializados, que possam envolver a participação de coletividades, na busca de soluções mais ágeis. O objetivo deste estudo foi verificar as condições em que se estruturaram e funcionaram, em Mato Grosso do Sul, dois ecossistemas de inovação, que emergiram por incentivo da Fundação Banco do Brasil durante a pandemia da Covid-19, atuando por meio de cadeias curtas, visando respostas urgentes para o abastecimento de alimentos saudáveis às populações mais vulneráveis. O objeto desta investigação foram os ecossistemas articulados pela Central dos Trabalhadores/as da Economia Solidária em Campo Grande e Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (Apoms) em Glória de Dourados, com área de atuação em diversos municípios do entorno, envolvendo os fornecedores e a população beneficiária. A pesquisa, do tipo descritiva e exploratória, baseou-se em uma revisão bibliográfica inicial, seguida de coleta de informações em fontes bibliográficas e documentais e, ainda, aplicação de entrevistas semiestruturadas aos responsáveis pelas entidades articuladores de cada ecossistema. Foi possível constatar que a estrutura e o desempenho dos dois ecossistemas de inovação responderam, em grande parte, não apenas ao contexto das circunstâncias e territórios em que se manifestaram, mas também à natureza das políticas públicas de incentivo. Além de dinamizar a economia local, favoreceram a inclusão social de populações vulneráveis e, mesmo que de forma paliativa, garantiram a segurança alimentar de diversas famílias dos territórios em que operaram no Mato Grosso do Sul, numa forma inovadora de se construir mercados sociais.

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Biografia do Autor

Christiane Pitaluga, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil

Professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Doutoranda em Desenvolvimento Local na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
christiane.pitaluga@ufms.br
https://orcid.org/0000-0003-4241-9849
http://lattes.cnpq.br/6601472248959696

Cleonice Alexandre Le Bourlegat , Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) – Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil

Professora e pesquisadora na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Diretora Acadêmica e docente do Master Internacional Erasmus Mundus (SteDe). Doutorado em Geografia (Desenvolvimento Regional) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
clebourlegat@ucdb.br
https://orcid.org/0000-0003-0814-0334
http://lattes.cnpq.br/4742629741764407

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Publicado

01-06-2021