https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/issue/feedEstudos Sociedade e Agricultura2024-01-08T00:00:00-03:00Maria José Carneiroestudoscpda@ufrrj.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;"><strong>ISSN @ 2526-7752</strong><br />Estudos Sociedade e Agricultura é uma publicação do <a href="http://institucional.ufrrj.br/portalcpda/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade</a> da <a href="http://portal.ufrrj.br/" target="_blank" rel="noopener">Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro</a> (CPDA/UFRRJ) dedicada ao estudo do mundo rural com a missão de divulgar pesquisas e reflexões sobre este tema e suas transformações sob a ótica das Ciências Sociais e promover o intercâmbio de conhecimento científico e acadêmico nacional e internacional.</p>https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/esa32-1_01‘Se você é contra o PT, meu partido é você’: uma análise das mobilizações do patronato rural do Rio Grande do Sul2023-01-24T18:08:50-03:00Felipe Ferrari da Costaf_costa08@hotmail.comMarcos Botton Piccinmarcospiccin@gmail.comRegina Brunoregina_bruno@yahoo.com.br<p>Este artigo analisa a construção de identidades e representações sociais do patronato rural gaúcho em situações de conflito, considerando mobilizações empreendidas por eles a partir dos anos 1980, especialmente pela garantia do monopólio fundiário. Persegue-se o sentido atribuído a categorias como <em>luta</em>, <em>movimento</em>,<em> mobilização</em> <em>da classe</em>, de <em>unidade</em> e <em>enfrentamento</em> ao adversário. Busca-se interpretar a organização de ações de rua, como <em>caminhadas</em>, <em>marchas</em>, <em>acampamento</em>, <em>cavalgada </em>e<em> caravana</em>. São práticas complexas e heterogêneas, que ensejam disputas pela legitimidade na liderança do grupo. A <em>mobilização </em>compõe suas identidades e representações ao longo do tempo, informando diferenciação em relação a outras frações dominantes do país. A forma como anunciam-se combatentes no campo dos conflitos agrários, informando um <em>ethos </em>da violência como prática política, afirma os <em>senhores de terra </em>do Rio Grande do Sul como <em>senhores de guerra</em>. A análise é qualitativa e as fontes são 17 entrevistas em profundidade, com representantes deste patronato.</p>2024-03-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Felipe Ferrari da Costa, Marcos Botton Piccin, Regina Bruno