A luta das mulheres trabalhadoras rurais da Contag: a Marcha das Margaridas em diálogo com o(s) feminismo(s)
DOI:
https://doi.org/10.36920/esa31-2_10Palavras-chave:
Contag, Marcha das Margaridas, feminismo(s), mulheres ruraisResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a luta e a contribuição das mulheres trabalhadoras rurais no Brasil a partir das ações das mulheres na e da Contag, com foco na Marcha das Margaridas e no seu diálogo com o(s) feminismo(s). O foco é conhecer a história da organização das mulheres trabalhadoras rurais no Brasil e entender como esta fortaleceu o sindicalismo da Contag e a luta feminista. Como a Marcha das Margaridas foi um marco da mobilização das mulheres do movimento sindical da Contag, em parceria com diversas organizações de mulheres e feministas do Brasil, sua compreensão é central para entender a Contag em seus 60 anos de história. Para isso, foi feita uma pesquisa qualitativa, com análise documental e de entrevistas semiestruturais, realizadas com lideranças da Contag, da Marcha das Margaridas, das entidades parceiras e com representantes do governo que estiveram em algum momento em diálogo com essas lutas e demandas. Como resultado, percebe-se que a crescente organização das mulheres do campo, das águas e das florestas trouxe mais visibilidade e reconhecimento político para o sindicalismo da Contag, para dentro e para fora do movimento, tendo como expressão a força política da Marcha das Margaridas que se tornou referência nacional e internacional de mobilização das mulheres rurais e a maior ação em massa realizada pela Contag. Também foi possível identificar como as mulheres da Contag se fortaleceram com o(s) feminismo(s) e como o(s) feminismo(s) se fortaleceram com a luta das mulheres do sindicalismo rural.
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