Novos modos de resistência protagonizados por ‘mulheres atingidas’ a partir das intervenções no âmbito territorial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36920/esa31-1_st07

Palavras-chave:

mulheres, atingidas, territórios

Resumo

 Este artigo propôs analisar as dinâmicas protagonizadas pelas mulheres que são impactadas de algum modo pelos efeitos de intervenções no âmbito territorial. Os processos indenizatórios, implementados pelas autoridades estatais e empresariais a partir de acontecimentos que alteram o cotidiano de uma forma drástica –, seja uma tragédia ocasionada pelas forças da natureza, seja uma obra que faz parte de uma megaprojeto – acarretam a conversão das perdas em valores monetários. Ser sujeitada, de forma repentina, à contabilização de bens simbólicos coletivos – a casa, o quintal e as áreas dedicadas às atividades agroextrativistas, que são carregados de valores e emoções não mensuráveis – representa a domesticação das experiências de violência mediante técnicas e instrumentos. Examinamos de que maneira mulheres atingidas por estas tragédias criam estratégias para subverter os modos hegemônicos de controle da gestão territorial. Constituem marcas de uma práxis política que se integra a uma epistemologia ecofeminista relacional.

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Biografia do Autor

  • Rodica Weitzman

    Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS-MN/UFRJ). Pós-doutora pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur/UFRJ) dentro da linha de pesquisa associada a “Conflitos Socioambientais”. Pós-doutoranda no Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ).
    roassessorias@yahoo.com.br
    https://orcid.org/0000-0002-0817-1571
    http://lattes.cnpq.br/1583484869418834

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Publicado

30-06-2023

Edição

Seção

Seção Temática "Mulheres, territorialidades e epistemologias feministas – conflitos, resistências e (re)existências", organizada por Fabrina Furtado (CPDA/UFRRJ), Ana Carneiro (UFSB) e Dibe Ayoub (UFF)

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