Dimensões diferenciadas do engajamento camponês no extrativismo do babaçu
DOI:
https://doi.org/10.36920/esa-v30-2_04Palavras-chave:
Censo Agropecuário, comunidades tradicionais, gênero, sociobiodiversidadeResumo
Estatísticas oficiais recentes indicam drástica redução na produção de amêndoas de babaçu e no envolvimento na atividade pelas denominadas quebradeiras de coco, responsáveis por fornecer um dos principais produtos da sociobiodiversidade brasileira para uma indústria em pronunciada crise. Dimensionar corretamente a população afetada por esta crise é fundamental para avaliar impactos econômicos e sociais. Visando subsidiar políticas que fortaleçam a economia regional e meios de vida locais, e a atuação dos movimentos sociais, o artigo discorre sobre dimensões diferenciadas do engajamento no extrativismo do babaçu, discute hipóteses complementares para compreender a redução na atividade e delineia metodologia para estimar a sua participação. Simulação que integra dados dos censos agropecuários e demográfico indica que cerca de 62 mil pessoas em 50 mil domicílios praticam a atividade em 356 municípios. Desse total, cerca de 40 mil extrativistas em 32 mil domicílios comercializam amêndoas, resultado obtido pela projeção ajustada dos índices de dedicação na atividade levantados em campo no território de maior produção de amêndoas, o Médio Mearim, Maranhão.
elocation-id: e2230204
Recebido: 30.abr.2022 • Aceito: 16.set.2022 • Publicado: 6.out.2022
Artigo original / Revisão por pares duplo-cego / Acesso aberto
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