Paternalismo e clientelismo como efeitos da conjunção entre opressão paternalista e exploração capitalista
Resumen
A comunicação parte de uma pergunta: por que os fenômenos paternalistas e clientelistas do populismo moderno na América Latina ficam tão insensíveis à crítica marxista da exploração capitalista e, ao mesmo tempo, hostis a toda forma de poder regional (ou de poder indígena nos casos da Amazônia e dos países andinos)? Levanto a hipótese de que esses fenômenos clientelistas escondem também processos de identificação popular que podem corresponder tanto a uma expressão progressista como a uma vertente alienada de uma lógica de reciprocidade econômica e social. Por um lado, podem encarnar a resistência do princípio de reciprocidade à lógica neoliberal de expansão do domínio da troca capitalista. Mas, por outro lado, podem também corresponder à alienação da lógica de reciprocidade nas suas formas assimétricas de redistribuição centralizada: paternalismo e clientelismo. Vejo nos limites da crítica sociopolítica e na renovação do populismo na America Latina uma superposição e coabitação entre a alienação específica dos sistemas de reciprocidade a opressão paternalista e a alienação do sistema de troca: a exploração capitalista.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Attribution License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
c) Se permite y alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar impacto y cita del trabajo publicado (Ver El efecto del acceso abierto).