Transgênicos: a competitividade internacional do Brasil e novas formas de coordenação
Resumo
Este artigo compara a competitividade internacional do Brasil, Argentina e Estados Unidos na segunda metade dos anos 90, quando os dois últimos países tinham adotado largamente transgênicos em soja e, em menor grau, em milho. Mesmo sem transgênicos, o Brasil aumenta a sua parcela do mercado internacional nesse período e mostra uma competitividade tanto em rendimentos quanto de custos. Uma resenha da literatura indica, ao mesmo tempo, que não existe evidência conclusiva das vantagens dessa primeira geração de transgênicos. Assim, em lugar de o país se concentrar num lobby para liberar transgênicos, seria melhor se focalizar em estudos de impacto e na montagem de sistemas de segregação e preservação de identidade que permitiriam uma coexistência entre transgênicos, convencionais e orgânicos.Downloads
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