O relacionamento de indústrias leiteiras com seus Stakeholders externos com Abordagem da Matriz Estratégica de Agribusiness (MEA)

The relation between dairy industries and their external stakeholders using the Agribusiness Strategic Matrix (ASM) approach

Autores/as

  • Loraine Gomes Rodrigues Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Brasil
  • Lurdes Marlene Seide Froemming Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Brasil
  • Simone Sehnem Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Brasil

Resumen

O objetivo geral do estudo está em identificar o grau das relações entre indústrias da área leiteira e seus Stakeholders externos, utilizando a Matriz Estratégica do Agribusiness (MEA). O modelo de pesquisa adotado focaliza-se numa visão pluralística, realizada de forma exploratória e descritiva. Adota como procedimento o estudo de casos múltiplos, compostos de três unidades de análise, mesclando evidências qualitativas e quantitativas. Compreendem os Stakeholders externos, dentre outros, os fornecedores, o governo, os sindicatos, os consumidores. Para análise das informações utiliza-se o “modelo dos interessados”, onde a responsabilidade é necessária não só para com os acionistas, mas também para com grupos ou indivíduos afetados direta ou indiretamente pela busca dos objetivos por parte das organizações. Os resultados obtidos evidenciam que o setor com o qual as agroindústrias demonstraram relacionamentos de graus mais altos é o setor denominado Depois da Porteira, na concepção da matriz do agronegócio. Os relacionamentos de graus mais ínfimos, das agroindústrias com seus Stakeholders externos, encontram-se no setor Dentro da Porteira.  O setor Antes da Porteira apresentou uma variação no grau de relacionamento de frágil a satisfatório. Na matriz geral, a relação fragilizada é com os produtores da matéria-prima básica: os leiteiros. O poder das agroindústrias é inquestionável, assim sendo, a grande mudança ou avanço rumo ao amadurecimento das relações passa por criar e manter, junto aos produtores, relações cooperativas, adotando normas comuns e padrões éticos com orientação moral nas relações econômicas. Da parte dos produtores, estes devem buscar coordenação entre seus pares para conquistar espaços junto aos diversos segmentos que representam seus interesses.

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Biografía del autor/a

  • Loraine Gomes Rodrigues, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Brasil

    Professora titular da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) Líder de Grupo no DGP - Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil /CNPq.
    E-mail: loraine.rodrigues@unoesc.edu.br

  • Lurdes Marlene Seide Froemming, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Brasil
    Doutorado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professora titular da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e membro do Cuerpo Directivo del Programa de Doctorado en Administrácio da Unam, Argentina.
    E-mail: lurdesf@unijui.edu.br
  • Simone Sehnem, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Brasil
    Doutorado em Administração e Turismo pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), professora e pesquisadora na Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
    E-mail: simonesehnem_adm@yahoo.com.br.      

Publicado

2016-04-22