Denominações territoriais agroalimentares: experiências da União Europeia e do Mercosul para o desenvolvimento territorial dos ambientes de montanha
Abstract
Os ambientes de montanha, apesar de sua fragilidade, fornecem ao ser humano produtos como água, alimentos e produtos oriundos de sua alta biodiversidade. Dos membros do Mercosul, apenas Brasil e Argentina se encontram entre os vinte países que apresentam a maior área montanhosa do planeta. Em contraponto ao Mercosul, está a União Europeia (UE), onde os municípios montanhosos cobrem uma superfície aproximada de 40% do território. As Nações Unidas incentivam a reflexão das lideranças de países de todos os continentes sobre o desenvolvimento sustentável em ambientes de montanha. O objetivo deste artigo é, a partir da experiência da UE, verificar em que medida as denominações territoriais agroalimentares podem ser instrumentos de fomento para o desenvolvimento territorial em ambientes de montanha visando sua aplicação no Mercosul. A comparação foi realizada da análise crítica de dados secundários, entendendo-se que Brasil e Argentina podem se valer das experiências de sucesso das denominações territoriais agroalimentares da UE em ambientes de montanha e das experiências individuais dos seus Estados-membros.
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