Patronato estancieiro gaúcho: de subsidiários das lavouras de exportação a produtores de artigos de luxo

Autores

  • Marcos Botton Piccin

Resumo

Este artigo analisa o processode transformação dos grandes proprietários de terras e criadoresde gado extensivo do Rio Grande do Sul de produtores subsidiáriosdas lavouras de exportação do país a produtores de artigo de luxono pós-1930. O charque passou a ser substituído pela carne frigorificadadevido à criação do Instituto de Carnes do Rio Grande doSul, que promoveu uma rede de frigoríficos em vários municípiosda Campanha. Há uma reclassificação social dos estancieiros “paracima”nesse período histórico devido à mudança de natureza quantoà inserção nos mercados. Neste trabalho se analisa o campo de forçasformado por estancieiros que só criavam, estancieiros que criavam etambém eram charqueadores, frigoríficos, outras elites agrárias nacionaise medidas do Governo Provisório. A resultante dessas lutas seráa criação do referido Instituto que funda as estratégias econômicaspostas em prática durante a segunda metade do século XX.

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Biografia do Autor

Marcos Botton Piccin

Mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da UFRRJ e doutorando do Programa de Doutorado em Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP. Bolsista CNPq.

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Publicado

19-12-2014

Edição

Seção

Ano 22 volume 2 - outubro de 2014