Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade
Resumo
O presente artigo propõe uma reflexão sobre os conceitos de campesinato e de agricultura familiar. Muito freqüentemente, associa-se o primeiro às suas formas dominantes nas sociedades tradicionais, ao passo que se desconsidera a história camponesa da agricultura familiar. A hipótese proposta é a de que, nas sociedades modernas, mais do que propriamente uma passagem irreversível e absoluta da condição de camponês tradicional para a de agricultor familiar “moderno”, teríamos que considerar, simultaneamente, pontos de rupturas e elementos de continuidade entre as duas categorias sociais.
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