Estatismo, colonialismo e imperialismo: rumo a uma teoria autonômica do mundo multipolar e da reprodução territorializada-etnicizada-generificada de poderes
DOI:
https://doi.org/10.36920/esa32-1_06Palavras-chave:
Análise dos Sistemas mundiais, autonomias, terra e território, Mundo Multipolar, sociedades sem e contra EstadoResumo
O objetivo do presente artigo foi tentar realizar um balanço crítico dos conceitos de imperialismo e colonialismo (e seus conceitos correlatos, como colonialismo interno, situação colonial, neocolonialismo, colonialidade e pós-colonial), e propor alguns apontamentos teóricos para análise das relações e dinâmicas de poder contemporâneas, que unifiquem, na medida do possível, contribuições da sociologia, antropologia e economia política. Apesar de um amplo uso das noções de colonialismo e imperialismo, no léxico político e nas ciências sociais, seu uso permanece controverso. Certamente, ainda existem diversos autores que fazem uso do conceito de imperialismo, bem como aqueles que refutam a sua validade. Entendemos que tais definições são necessárias, pois os conceitos de imperialismo e colonialismo (incluindo colonialismo, colonialismo interno, neocolonialismo, situação colonial) são indispensáveis para pensar a realidade complexa do sistema mundial no século XXI. Mas sua validade exige a crítica dos aspectos economicistas e eurocêntricos que orientaram parte significativa das formulações sobre o tema (inclusive de muitas críticas). O colonialismo e o imperialismo, sob variadas e complexas formas, continuam a condicionar a história mundial e, por isso, é preciso que sejamos capazes de perceber sua existência e analisar sua dinâmica. Aqui tivemos a pretensão de lançar as bases para uma nova forma de teoria do imperialismo e colonialismo, como relação global de heteronomia e da acumulação etnicizada/racializada-generificada e territorializada, que possa romper com os limites dos paradigmas etnocêntricos e desenvolvimentistas-modernizadores de conhecimento histórico.
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